terça-feira, 11 de maio de 2010

SARA

Síndrome da angústia respiratória do adulto (SARA)

Definição:

Falha do sistema respiratório caracterizada por acúmulo de fluido nos pulmões, provocando o enrijecimento pulmonar. A doença é desencadeada por diversos processos que lesam os pulmões. Veja também síndrome da angústia respiratória (bebês).

Causas, incidência e fatores de risco:

A SARA é uma emergência médica. Pode ser causada por uma variedade de doenças que fazem com que os vasos sangüíneos, direta ou indiretamente, promovam o acúmulo de fluido nos pulmões. A capacidade de expansão pulmonar fica gravemente comprometida e a lesão dos alvéolos e do revestimento (endotélio) dos pulmões é extensa. A concentração de oxigênio no sangue fica muito baixa, mesmo se o paciente for oxigenado. As causas sistêmicas de lesão pulmonar são: trauma, lesões cefálicas, choque, sepse, múltiplas transfusões de sangue e medicamentos. As causas pulmonares são: embolia pulmonar, pneumonia grave, inalação de fumaça, radiação, altitude elevada, quase-afogamento e outros. Os sintomas normalmente aparecem em 24 a 48 horas após a lesão ou doença. O tabagismo pode ser um fator de risco. A incidência é de 1 em cada 100.000 pessoas.


http://adam.sertaoggi.com.br/encyclopedia/ency/article/000103.htm

terça-feira, 4 de maio de 2010

Linfoma

São tumores que se iniciam a partir da transformação de um linfócito no sistema linfático. O prefixo “linfo” indica sua origem a partir da transformação de um linfócito, e o sufixo “oma” é derivado da palavra grega que significa “tumor”. Os linfomas, inclusive o linfoma de Hodgkin, são resultado de um dano ao DNA de um linfócito. Esse dano ao DNA ocorre após o nascimento e representa, portanto, uma doença adquirida e não hereditária. Essa alteração ou mutação do DNA do linfócito gera uma transfo resulta no crescimento descontrolado e excessivo do linfócito, proporcionando uma vantagem competitiva aos linfócitos malignos e às células formadas a partir da multiplicação dos mesmos. O acúmulo dessas células em divisão resulta em massas tumorais nos linfonodos e em outros locais.
Os linfomas geralmente têm início nos linfonodos ou em aglomerados de tecidos linfáticos presentes em órgãos como o estômago e os intestinos. Em alguns casos, os linfomas podem envolver a medula óssea e o sangue: é possível que eles se disseminem para outros locais. As leucemias linfocíticas se originam e ocorrem principalmente na medula óssea, passando a seguir para o sangue. Elas podem se espalhar envolvendo os linfonodos.
Tradicionalmente existem 2 classificações para a doença:

* Linfoma de Hodgkin (que já foi chamada de doença de Hodgkin).
* Linfoma não-Hodgkin (que engloba todos os outros tipos de linfoma)

A classificação científica dos tipos de linfoma é mais detalhada.
O tratamento envolve uma procura da doença em vários órgãos, chamado de estadiamento e pode ser radioterápico, quimioterápico ou em alguns casos o transplante de medula óssea está indicado.



http://pt.wikipedia.org/wiki/Linfoma

Hiperparatireidismo‏

O que são hiperparatireoidismo primário e secundário

O hiperparatireoidismo primário é uma desordem das glândulas paratiróides, também chamadas de paratireóides. Primário significa que essa desordem se origina nas próprias glândulas paratiróides. Uma ou mais glândulas paratiróides aumentadas e superativas secretam muito hormônio paratiróide. Já no hiperparatireoidismo secundário, um problema como insuficiência renal faz com que as paratiróides fiquem superativas.

O que são as glândulas paratiróides

As glândulas paratireóides são quatro glândulas do tamanho de uma ervilha localizadas na glândula tiróide no pescoço. Embora os nomes sejam similares, as glândulas tiróides e paratiróides são completamente diferentes, cada uma produzindo hormônios distintos com funções específicas. As glândulas paratiróides secretam hormônio paratiróide, o qual ajuda a manter o equilíbrio adequado entre cálcio e fósforo no organismo. O hormônio paratiróide regula o nível de cálcio no sangue através da liberação esse mineral do osso, absorção pelo intestino, e excreção pela urina. Quando o nível de cálcio no sangue abaixa muito, as glândula paratiróides secretam somente hormônio paratiróide suficiente para restaurar o nível normal.

Hiperparatireoidismo e hipercalcemia

Se as glândulas paratiróides secretam muito hormônio, como no caso de hiperparatireoidismo primário, o nível de cálcio no sangue eleva. Essa condição de cálcio excessivo no sangue é chamada hipercalcemia. A hipercalcemia é o que geralmente sinaliza ao médico que alguma coisa está errada com as glândula paratiróides.

Causas do hiperparatireoidismo primário

Em 85% das pessoas com hiperparatireoidismo primário um tumor benigno chamado adenoma formou-se em uma das glândulas paratiróides, fazendo com que ela fique superativa. Tumores benignos não são cancerosos. Na maioria dos outros casos, o excesso de hormônio é decorrente de duas ou mais glândulas paratiróides inchadas, uma condição chamada hiperplasia. Bem raramente o hiperparatireoidismo primário é causado por câncer na glândula paratiróide.

Sintomas do hiperparatireoidismo

Uma pessoa com hiperparatireoidismo pode ter sintomas severos, moderados ou não apresentar sintoma nenhum. Quando os sintomas aparecem, eles são geralmente moderados e não-específicos, como sensação de fraqueza, fadiga, depressão e dores. Com sintomas mais severos a pessoa pode ter perda de apetite, náusea, vômito, constipação, confusão, problemas de raciocínio e memória, e aumento da sede e urinação. Pacientes podem ter enfraquecimento dos ossos sem sintomas, mas com aumento do risco de fraturas. A excreção aumentada de cálcio e fósforo na urina pode causar pedra nos rins.

Diagnóstico do hiperparatireoidismo

O hiperparatireoidismo é diagnosticado quando testes mostram que os níveis de cálcio no sangue estão altos (hipercalcemia) e os de hormônio paratiróide também. Outras doenças podem causar hipercalcemia, mas somente no hiperparatireoidismo o nível elevado de cálcio resulta de muito hormônio paratiróide.

Tratamento do hiperparatireoidismo

Cirurgia para remover as glândula paratiróides inchadas é o principal tratamento para hiperparatireoidismo primário e o cura em 95% das operações. Calcimiméticos são uma classe de medicamentos para o tratamento de hiperparatireoidismo secundário decorrente de insuficiência renal com diálise, e de hiperparatireoidismo primário decorrente de câncer paratiróide. Alguns pacientes com hiperparatireoidismo moderado podem não necessitar de tratamento imediato.

http://www.copacabanarunners.net/hiperparatireoidismo.html